Um surfista australiano morreu após ser atacado por um
tubarão nas águas da baía de Bunker Bay, no sudoeste da Austrália, no
fim-de-semana.
Jovem foi socorrido por amigos mas não resistiu.
Segundo a imprensa australiana, Kyle Burden, de 21 anos de
idade, foi praticamente devorado das pernas para baixo depois de ser atacado
pelo que especialistas acreditam ser um tubarão-branco, um dos maiores predador
marítimo existente.
Testemunhas e amigos que estavam presentes no momento do
incidente lamentaram a perda e relataram aos jornais e TVs da Austrália o
sentimento de terror pelo fato de passar tão perto da morte.
Kyle Smith, de 25, estava surfando no mesmo local quando viu
o que parecia ser uma baleia. Segundo contou à rádio 6PR e ao canal de TV
Channel 9, um grupo de golfinhos estava se comportando de maneira estranha.
“Uma garota estava nadando atrás de mim. Ela gritou dizendo
que achava que um golfinho estava atrás dela”, afirmou.
“Olhamos e não era um golfinho. Estávamos bem convencidos de
que se tratava de uma baleia. O animal passou debaixo da gente e foi em direção
de um grupo de cerca de 15 surfistas”, disse.
O ataque, rápido, gerou pânico dentro da água. Gravemente
ferido e com grande parte dos membros inferiores arrancada, Kyle foi levado
para a costa pelos amigos, mas não resistiu aos ferimentos.
Região de Bunker Bay
é popular entre surfistas. Choque
A região de Boneyards, onde o ataque ocorreu, é popular
entre os surfistas australianos. Na segunda-feira, a praia continuava fechada
para o banho.
No local onde Kyle morreu, amigos enterraram uma prancha na
areia e deixaram flores e homenagens.
A morte do jovem gerou pedidos para que as autoridades cacem
o tubarão, mas o departamento responsável pela guarda costeira afirmou que
qualquer tubarão encontrado será espantado com barcos.
Especialistas dizem que a presença de baleias, golfinhos e
outros peixes tornam a baía uma área com “condições perfeitas para tubarões”.
Segundo a TV australiana Channel 9, o incidente deixou a
comunidade perto de Boneyards em “total choque”.
Fonte:
BBC Brasil Notícias
Por: redação